" Geneticamente, se tiverem condições adequadas, alguns seres vivos, após a concepção, estão aptos a nascer, crescer, amadurecer e envelhecer. Então porque na velhice as pessoas não possuem o mesmo vigor que dispunham na vida adulta ou na adolescência? Porque toda a energia destinada a um ser humano não se distribui ao longo da vida, de modo que tenhamos o mesmo vigor em todas as etapas? O relógio biológico nos impõe um modo de vida com altos e baixos, ou seja, quando nascemos nossa vida ainda é frágil e temos altas chances de não sobrevivermos. Em seguida, ao chegarmos a juventude, nosso vigor vai aumentando de tal modo que atingimos o auge da vitalidade, ou seja, o corpo humano possui o máximo de energia concomitantemente com a idade reprodutiva, privilegiando a perpetuação da espécie. Sendo assim, gastamos o máximo da nossa energia em nossa juventude, restando aos anos futuros um decréscimo na vitalidade. Dessa forma vamos envelhecendo às custas de um gasto máximo na chamada "flor da idade". Esse é o preço que pagamos por desfrutarmos de um período com tanta intensidade. Segundo Eduardo Gianetti (O valor do Amanhã - 2005, p.34) "O intervalo da vida é um arco finito. A senescência é uma das etapas naturais desse arco. Ela reflete o fato de que a integridade e o vigor dos organismos não se distribuem ao longo da vida, mas tendem a declinar de forma acentuada a partir de um dado período." Contudo o que sabemos é que podemos desfrutar dessa etapa da vida com mais qualidade, desde que durante a nossa "flor da idade" façamos boas escolhas. Escolhas que preservem a saúde da mente e do corpo."
Viviane Maus
sábado, 25 de outubro de 2008
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